quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Rawan: o relativismo estupra e mata

Os progressistas do Ocidente apoiam o relativismo cultural que mata crianças

 Uma criança de apenas oito anos morreu no dia último 07, no Iêmen, após a “lua de mel” com o marido de 40 anos. A pequena Rawan morreu com ferimentos internos no útero. Ela havia sido vendida pelo padrasto para um saudita, um costume tribal protegido naquela região.

Rawan é mais uma vítima do relativismo que – em nome de uma suposta tolerância cultural – diz que não devemos julgar e muito menos interferir nos costumes de outros povos, ainda que sejam costumes absolutamente bárbaros e violentos. A complacência do Ocidente para com a selvageria contribuiu para a morte de Rawan e de milhares de outras pessoas.

O relativismo parte do pressuposto de que a verdade é “múltipla” e, portanto, tudo é “contextual”.  O canibalismo é uma atrocidade? Depende do contexto. E o infanticídio indígena? Bem, se os índios brasileiros acham bonito matar crianças à luz do dia, quem somos nós para julgá-los?

Tal doutrina criminosa apregoa que as pessoas são menos importantes do que os costumes da sociedade na qual tiveram o azar de nascer.  O relativismo confere proteção a costumes altamente questionáveis como a extirpação do clitóris em mulheres de tribos africanas.  Ou ao costume de algumas tribos brasileiras de enterrar vivas crianças que julgam amaldiçoadas.

O infanticídio indígena é praticado sob proteção dos antropólogos relativistas da Funai

O filósofo Paul Boghossian, da Universidade de Nova Iorque, lembra que o relativismo surgiu para fornecer os recursos filosóficos necessários para impedir que alguém acuse culturas oprimidas de sustentar opiniões falsas ou injustificadas. Como produto típico de mentes progressistas, o relativismo só se sustenta por suas supostas boas intenções, pois na prática serve apenas para apoiar práticas odiosas e assassinas.  

Desde sempre o relativismo é uma caixa de pandora de preconceitos medievais protegidos com amor e carinho por progressistas de coração-mole. Ao abrir mão de juízos universais, o progressista relativista passa a acreditar que arrancar os clitóris da esposa ou lhe enviar flores são a mesma coisa.

Rawan foi assassinada. A morte daquela inocente criança foi permitida, chancelada e protegida não apenas pelos selvagens da área tribal de Hardh, fronteira com a Arábia Saudita, mas pelas falanges progressistas do multiculturalismo que governam desde a nossa Funai até o Parlamento britânico.

As mesmas falanges progressistas que, paradoxalmente, querem cotas raciais e direitos homossexuais no Ocidente. A pobre Rawan jamais poderia imaginar que seria estuprada e morta com o apoio de tantas pessoas tolerantes. Gente que vive discutindo o relativismo no ambiente protegido dos feudos acadêmicos e que grita “fascismo!” com a mesma facilidade com que troca de roupa.

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